Num comunicado com votos de boas festas, a Comissão de Trabalhadores da TAP acusou a administração, no dia 24 de Dezembro, de ter eleito os seus funcionários «como alvo da reafirmada e insensata estratégia de privatização», ao recusar negociar a revisão salarial de 2008, ao ter retirado a dispensa de banco, criado mais dificuldades e restrições às facilidades de passagem, e por pretender suspender um conjunto de direitos constantes dos acordos colectivos.
A CT da TAP salienta que se o balanço final do ano é negativo, deve-se «à escalada do preço do combustível, ao excesso de oferta com custos que não podiam ser absorvidos pela procura, aos impactos dos negócios da VEM, da SpdH e da Portugália nas contas da TAP, além da aquisição de aeronaves».

Greve suspensa

Foi suspensa a greve agendada para sexta-feira passada na manutenção de aeronaves da TAP, depois de o Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves ter assinado um memorando de entendimento com a administração, que estipula o dia 30 de Janeiro como data para a conclusão das negociações para actualizações salariais.
A administração comprometeu-se em atender às propostas apresentadas pelo sindicato, informou o SITEMA, através de um comunicado.
Na Sociedade Portuguesa de Handling, num comunicado de balanço do ano transacto, a Comissão de Trabalhadores culpou a administração de incorrer em «políticas erradas de gestão, sem explicação», e acusou-a de ter escolhido os trabalhadores como alvo principal, enunciando um conjunto de 21 situações que implicam a retirada e destruição de direitos consagrados no Acordo de Empresa.